Como a psicologia pode auxiliar no processo de emagrecimento?
- Beatriz Karen Martins
- 22 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: há 15 horas

A obesidade é considerada uma doença crônica. No Brasil, estudos demonstram um aumento na velocidade do crescimento da obesidade, determinando grande impacto na saúde pública.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é considerada a abordagem com melhor evidência científica no tratamento da obesidade e emagrecimento. A modificação do comportamento e o manejo dos pensamentos e emoções têm se mostrado essencial para um tratamento efetivo.
Você já tentou emagrecer várias vezes sem sucesso?
Se o emagrecimento fosse tão simples, seria suficiente ter um plano alimentar. Muitos pacientes entendem a necessidade da mudança, se consultam com nutricionista e endocrinologista, mas não conseguem colocar em ação, ou desistem a médio e longo prazo, acarretando na interrupção do emagrecimento e reganho de peso.
É desconfortável modificar velhos hábitos e construir novos padrões comportamentais, ou seja, é mais confortável pedir um Ifood e ficar deitado navegando nas redes sociais do que preparar lanche saudável e ir praticar atividade física.
É muito importante que você compreenda que modificar hábitos requer compromisso com a mudança. Você precisa ter claro o seu objetivo e as vantagens de alcançar o emagrecimento. É necessário ter a visão da casa pronta para que você passe pelo processo da obra. Por isso, é fundamental o acompanhamento com profissional da área da psicologia.
Como o acompanhamento psicológico pode me ajudar?
O objetivo do acompanhamento é compreender sua história de vida, o seu histórico de emagrecimento (maiores dificuldades, avaliar tentativas anteriores, identificar o que funcionou), identificar crenças disfuncionais ("sou incapaz", "sou fracassado") e avaliar presença de Transtornos Psicológicos/Alimentares. A partir disso, conceitualizar o caso e planejar seu plano de tratamento de forma individualizada.
O intuito do acompanhamento é te auxiliar a construir estratégias que tornem esse processo mais fácil, como:
Tratamento do Transtorno Alimentar (quando paciente preenche os critérios diagnósticos para o transtorno);
Estabelecer metas realistas;
Encontrar atividade física que faça sentido para você e te auxiliar no processo de constância;
Aprender estratégias saudáveis de regulação emocional;
Aprender a resolver de forma efetiva os problemas;
Diferenciar fome fisiológica de fome "emocional";
Aprender a estratégia de Mindful eating (atenção plena ao comer).
Lembre-se que nossos pensamentos/crenças têm influência significativa sobre as nossas emoções e comportamentos. Por isso, é fundamental questionar os pensamentos desadaptativos e reestruturar crenças negativas.
Com acompanhamento especializado esse processo pode ser mais leve!